THIERRY SIMÕESMikado

Performance
21 – 22 Jan 2014

Ao longo de dois dias, à volta de uma mesa, são propostos textos que podem nascer de uma página ou de uma voz. Lidos, gravados, copiados, escritos: a ideia é transformar o Sismógrafo num lugar onde seja possível trocar palavras e ideias intempestivas. Deseja-se o acto criativo: primeiro, um lance de dados e, depois, ao sabor do vento, na tradução de Cesariny, os diálogos: um devir-revolucionário é mais importante que o futuro ou o passado da revolução, por exemplo. Para que nada falte, calor e luz incluídos, fornece-se ainda o café, o chá (lapsang souchong), jogos e outros sabores. Entre os autores levados à consideração dos leitores, nesta proposição de Thierry Simões (Paris, 1968), nomeiem-se: Lewis Carroll, Laurence Sterne, Luis de Camões, Yves Klein, Samuel Beckett, Marcel Duchamp, Guillaume Appollinaire, Gusto Gräser, Erich Mühsam, Gregory Corso, Pedro Tropa, Rui Baião, John Giorno, Francis Ponge, Raymond Roussel, Georges Perec, Honoré de Balzac, Gustavo Adolfo Bécquer e os aristocratas William Beckford e Piotr Kropotkin. 

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21 – 22 Jan 2014