BELÉN URIELQualia

Exposição
4 – 26 Mai 2018

Inauguração:
Sexta, 4 Maio 2018, 22:00

Entrada gratuita

Comecemos pelo material utilizado em todas as peças desta exposição no Sismógrafo: o vidro.

E comecemos com um flashback.

As primeiras peças em vidro de Belén Uriel datam do início de 2013. Elas foram mostradas na sua exposição pedra, papel e tesoura (Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa, março-maio 2013), a par de mais de trinta peças feitas ao longo de cerca de quatro anos com materiais tão diversos como papel machê, cimento pré-fundido, estruturas tubulares de aço, diversos tipos de madeira, ou acrílico translúcido.

Em meados de 2015, Belén Uriel reatou o contacto com o artista e professor (Robert Wiley) e com o centro de investigação de técnicas de produção em vidro e cerâmica (Vicarte) que, dois anos e meio antes, haviam tornado possível a fabricação daquelas peças em vidro. Desta vez, porém, a sua intenção era estar completamente envolvida em todo o processo de fabricação do trabalho, o que pressupunha descobrir e conhecer diferentes possibilidades e soluções técnicas de produção em vidro. E trazia consigo uma ideia muito concreta: fazer uma peça inspirada num jogo concebido no princípio da década de 1920 pelo arquitecto alemão Bruno Taut, que propunha a montagem de um edifício em miniatura com um conjunto de blocos coloridos de vidro.

Assim se inaugurava, sem que a artista disso então desconfiasse, um novo ciclo no seu trabalho, cujos primeiros resultados seriam apresentados nas exposições individuais Scissor, Sand, Paper (Museum Wiesbaden, fevereiro-maio 2016) e segunda-feira (Culturgest, Lisboa, julho-outubro 2016). O que nesta exposição no Sismógrafo podemos ver são cinco esculturas produzidas ao longo dos últimos catorze meses.

Miguel Wandschneider

Belén Uriel (Madrid, 1974), vive e trabalha entre Lisboa e Londres. As suas mais recentes exposições incluem:  Descanso, Madragoa, Lisboa, 2017-18; Topázio, Gabinete, Lisboa, 2017; S/T, Fonseca Macedo, Ponta Delgada, 2017; segunda-feira, Culturgest, Lisboa, 2016; Sand, Paper, Scissors, Projektraum, Wiesbaden Museum, Wiesbaden, 2016; Lama no sapato, Parkour, Lisboa, 2014; Pedra, papel e tesoura, Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisboa, 2013; Useful household objects under 10$, Montehermoso Cultural Centre, Vitoria, 2012. Ni blanco, ni negro, Appleton Square, Lisboa, 2011. Exposições colectivas incluem:  A sedução de uma vírgula bem colocada, MACE, Elvas, 2018; And as things fell apart, nobody paid much attention, Monitor Gallery, Lisboa, 2018. Approx., Condo Londres, Madragoa at The shop, Sadie Coles, London, 2018; Vacío Perfecto, MUSAC, León, 2017; Debaixo do Seu Nariz, Gare Maritima de Alcantara, Lisboa, 2017; JADE-BI, Madragoa, Lisboa, 2017; Art en Trànsit, Muxart-Espai d’Art i Creació Contemporanis, Martorell, 2016; Drawing Biennial 2015, Drawing Room, Londres, 2015; Home, Hollybush Gardens, Londres, 2014; Full Circle, Drawing Room Offsite Exhibition at UBM Blackfriars, Londres, 2014; Laboratorio 987. Una pausa para reflexionar, MUSAC, León, 2014; She was awarded the VI Audemars Piguet, Arco Madrid 2018; Programa de Apoio às Artes Visuais Calouste Gulbenkian Foundation, Lisboa, 2015; Art and Research Motehermoso, Montehermoso Contemporary Art Centre, Vitoria, 2011; the 6th Edition of the MUSAC Artistic Creation Grants, León, 2010-11 and Matadero Contemporary Art Creation Grants, Madrid, 2010.

Exposição
4 – 26 Mai 2018

Inauguração:
Sexta, 4 Maio 2018, 22:00

Entrada gratuita