ARQUITECTURAS O QUE VAMOS OUVIR

Cândido Lima, Ângela Lopes

Música, Fora de Portas
Qua, 20 Nov 2019
21:00 – 22:30

Concerto

Entrada gratuita

Música desconhecida, músicos desconhecidos, público desconhecido
À volta da cidade e de sons de artes em ruínas erigidas sobre escombros
Nos espaços circundantes dos jardins de um palacete da Rua António Cardoso
Das bandas filarmónicas ao ar livre às músicas contemporâneas do último século
Ali ouvi/abri/ram-se, durante meses, “janelas sobre o novo século” (C.L.)
Ali, lugar de memórias destruídas aqui, lugar de memórias indestrutíveis.

Cândido Lima

 

Cândido Lima começou os seus estudos musicais de Piano e Composição em Braga, onde durante anos tocou órgão na Catedral. Licenciou-se em Piano e Composição nos Conservatórios de Lisboa e Porto. Após o serviço militar na Ilha de Bolama, Guiné, estudou Filosofia na Universidade de Braga. É doutorado em Estética pela Université Paris I Panthéon –Sorbonne. Participou em vários cursos internacionais com Nadia Boulanger, Aloys e Alphonse Kontarsky, Gérard Frémy, Stockhausen, Kagel, Ligeti, Pousseur, Boulez e Xenakis, entre outros. Estudou, também, Análise e Direcção de Orquestra com Gilbert Amy e Michel Tabachnik e participou em vários cursos de música eletrónica e música por computador na Universidade de Paris 8 - Vincennes, na Universidade de Paris I-II - Panthéon-Sorbonne, CEMAMu e IRCAM. Tendo publicado regularmente artigos na imprensa, criou séries de televisão e rádio para promover o trabalho de compositores portugueses contemporâneos. Em 1973, Cândido Lima fundou o "Grupo Música Nova". Pioneiro em Portugal de música electroacústica e música por computador, escreveu peças para uma diversidade de ensembles instrumentais, voz, piano e orquestra. Foi o primeiro compositor português a utilizar em simultâneo, entre outros meios, computador, electroacústica e orquestra (Oceanos, A-mèr-es, etc.). Compôs, como memórias de regresso da guerra (Guiné-1968/69), as obras HÉAMAÓAMAÉH-sulcos.silêncios (2007) e ODE AO TEJO-regresso de um piano de guerra (2018/2019). Para os 750 anos do Foral de Viana do Castelo (2008/2009) compôs MÚSICAS DE VILLAIANA-coros oceânicos, obra multimédia para orquestra, coro, electrónica, audiovisuais, narrador, rapper e público. Entre as suas últimas obras, encontra-se CHANTIER-melodias em pedra (2019).

Ângela Lopes é diplomada em Composição pela ESMAE e UA/Universidade Paris VIII. Colabora, na assistência técnica e projeção do som, com os grupos Música Nova, com direção de Cândido Lima e MC47, com direção de Virgílio Melo. Participa nos festivais de electroacústica – Música Viva e DME /Dias de Música Electroacústica, entre outros projetos. Colabora habitualmente na realização técnica electroacústica de obras do compositor Cândido Lima. Compõe obras para formações diversas, apresentadas no país e estrangeiro. Compôs para teatro e teatro electroacústico. Possui diversas partituras e músicas publicadas/editadas. Actualmente é compositora editada pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa (MIC.pt). É membro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). É professora de Análise, Composição e Organologia. É Presidente da Direção Administrativa da Academia de Música de Santa Maria da Feira, bem como elemento de Direção Pedagógica. Tem estreias recentes, encomendas do festival DME/Lisboa Incomum, a obra Reciclo-Recirculos - em forma de sanza, ou do SÍNTESE - Grupo de Música Contemporânea, a obra DARGUA-de poemas helénicos. Encontra-se em preparação o lançamento do DVD, pelo DuoContracello, com a sua obra E(H)LLE(M) - sete momentos em forma de trança. De momento, trabalha numa nova obra para viola de arco e electrónica, encomenda da Associação Arte no Tempo.

Folha de sala

Música, Fora de Portas
Qua, 20 Nov 2019
21:00 – 22:30

Concerto

Entrada gratuita