Com Inês Costa & Margo
Actividades
Sáb, 18 Out 2025
11:00
– 16:30
Participação gratuita
Incrições: publicos@sismografo.org
Lotação limitada
Nesta oficina, Amargo e Inês Costa convidam o público geral, famílias e crianças a mergulhar no universo das publicações independentes, mais especificamente as fanzines, para refletir crítica e artisticamente sobre as repercussões do colonialismo em Portugal e no mundo. Através de colagem, desenho, escrita e experimentação gráfica, cada participante poderá contribuir para a construção de uma fanzine decolonial, onde questionaremos a ideia de “descobrimentos” e provocaremos a discussão sobre o passado colonial, falando também de algumas figuras de resistência e de acontecimentos que nos ajudarão a expandir as narrativas com que crescemos. O resultado será uma publicação colaborativa que poderão levar para casa no final, e que será, mais tarde, inserida na Biblioteca Ambulante Infantil Anticolonial desenvolvida pelo Sismógrafo, seguindo o protótipo FIU do Centro de Arte Santa Mònica.
Esta atividade faz parte do programa paralelo à exposição Protótipos do desejo instituinte. Santa Mònica para Sismógrafo, com curadoria de Clara Laguillo.
Esta proposta tem inspiração no protótipo Comunicação Interna do grémio de comunicação (Lara Martínez, Ángela Palacios e Anna Vilamú Bosch). Las Mònicas são artistas residentes no Centro de Arte que experimentam no âmbito relacional ou participativo de forma coletiva e transdisciplinar, organizados em sete grémios: comunicação, digitalização, edição, educação, espaços, gastronomia e participação. Selecionados anualmente por convocatória pública, desenvolvem protótipos de dispositivos de mediação artística para abrir a públicos diversos, os conteúdos, discursos e questões levantadas no Santa Mònica.
Inês Costa (Viseu, 1998) é designer, investigadora e artista multidisciplinar. Formada em Design de Comunicação (2020) e com um mestrado em Design da Imagem (2022) pela FBAUP, foca-se sobretudo no papel da imagem na construção de narrativas que compõem a memória coletiva portuguesa, através do cruzamento do design, do cinema e do som, problematizando a imagem enquanto ferramenta de linguagem e de ação sócio-política. Desde 2021, as seus curta-metragens fizeram parte da seleção oficial de festivais nacionais como Entre-Olhares, Curtas Vila do Conde, Cinanima, Vista Curta, Porto/Post/Doc e IndieLisboa. Trabalha no cruzamento disciplinar e na exploração artística de temas diversos, misturando técnicas e materiais. Parte sempre da imagem para criar novas narrativas, onde documental e ficção se cruzam por meio da experimentação gráfica e audiovisual.
Amargo (Coimbra, 1997) é Margarida Ferreira, ilustradora e designer residente no Porto. Licenciada em Design de Comunicação na FBAUP (2019) e mestre em Visual Communication na Konstfack - University of Arts, Crafts, and Design em Estocolmo (2021). Amargo conta histórias com as ferramentas que tem à mão, que vão desde o desenho à palavra, desde a animação frame-a-frame à autopublicação. Destacam-se as exposições Passeio no Parque, GrETUA, Aveiro (2021); Careful Hands, Apaixonarte, Lisboa (2022); e Arqueologia Sentimental com João Lince na Senhora Presidenta, Porto (2024). Faz parte do coletivo de banda desenhada Goteira, que editou, em 2024, a antologia QEQTPQE?? e que organiza e facilita momentos de encontro entre leitores e a BD, como a primeira edição do Miragem – Encontros de BD e Publicação Independente, e o Clube do Livro de BD (Bedeteca do Porto).
Página web do protótipo original
Em colaboração com
Actividades
Sáb, 18 Out 2025
11:00
– 16:30
Participação gratuita
Incrições: publicos@sismografo.org
Lotação limitada